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(11 a 12 anos) Apostilas FEB – Evangelização – 3º Ciclo de infância – Módulo I – O Espiritismo

3º Ciclo de infância – Módulo I
– O Espiritismo

Sinopse

Objetivo Geral do Módulo:
Reconhecer a doutrina espírita como a chave para uma melhor compreensão da morte, da existência do espírito, da reencarnação, da evolução, da bondade e sabedoria de Deus; compreender o sentido da prece e as condições em que deve ser feita sua maior eficácia.

Duração Provável:
14 aulas

Faixa Etária:
11 a 12 anos

I Unidade – A criação divina

1ª Aula – Elementos gerais do Universo
2ª Aula – Formação dos mundos
3ª Aula – Provas da existência de Deus
4ª Aula – Deus – Amor e sabedoria
5ª Aula – Justiça divina
6ª Aula – Amor a Deus

II Unidade – A ligação do homem com Deus

7ª Aula – Preconceito e ação
8ª Aula – Prece de intercessão
9ª Aula – Pai Nosso (a oração dominical)

III Unidade – Bases do Espiritismo

10ª Aula – Os fenômenos de Hydesville e as mesas girantes
11ª Aula – Allan Kardec – O codificador
12ª Aula – Intercâmbio mediúnico
13ª Aula – Reencarnação
14ª Aula – Livre-arbítrio e lei de causa e efeito
15ª Aula – Evolução espiritual
16ª Aula – Pluralidade dos mundos habitados
17ª Aula – O céu e o inferno na visão espírita
18ª Aula – Culminância

Disponível para download em: http://www.dij.febnet.org.br/evangelizador/banco-de-aulas/3o-ciclo-de-infancia-modulo-i-o-espiritismo/

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Objetivos e Ideias básicas das aulas

1ª Aula – Elementos gerais do Universo

  1. * Conceituar Deus, Espírito e matéria.
  2. * Identificar os elementos gerais do Universo como obra de Deus.
  3. * Dizer de que maneira o conhecimento de Deus e da sua criação pode influenciar em sua vida.

* “(…)Deus, espírito e matéria constituem o princípio de tudo o que existe (…).” (1)
* O Espírito é o “(…) princípio inteligente do Universo”. (2)
* “A matéria é o laço que prende o espírito; é o instrumento de que este se serve e sobre o qual, ao mesmo tempo, exerce sua ação.” (3)
* “Há então dois elementos gerais do Universo: a matéria e o Espírito?
‘Sim e acima de tudo Deus, o criador, o pai de todas as coisas. Deus, espírito e matéria constituem o princípio de tudo o que existe, a trindade universal. Mas, ao elemento material se tem que juntar o fluido universal, que desempenha o papel de intermediário entre o espírito e a matéria propriamente dita, por demais grosseira para que o espírito possa exercer ação sobre ela.’” (1)
2ª Aula – Formação dos mundos

  1. * Conceituar Universo identificando-o como criação de Deus.
  2. * Analisar as teorias sobre a formação dos mundos.
  3. * Dizer por que os mundos foram criados.

* “Diz-nos a razão não ser possível que o Universo se tenha feito a si mesmo e que, não podendo também ser obra do acaso, há de ser obra de Deus.” (4)
* “O Universo abrange a infinidade dos mundos que vemos e dos que não vemos, todos os seres animados e inanimados, todos os astros que se movem no espaço, assim como os fluidos que o enchem.” (5) São as estrelas, os planetas, os cometas, as nebulosas, etc…

* “Como criou Deus o Universo?
‘Para me servir de uma expressão corrente, direi: pela sua vontade. Nada caracteriza melhor essa vontade onipotente do que estas belas palavras da Gênese”
— “Deus disse: Faça-se a luz e a luz foi feita”. (6)
* “Poderemos conhecer o modo de formação dos mundos?
‘Tudo o que a esse repeito se pode dizer, e podeis compreender, é que os mundos se formam pela condensação da matéria disseminada no Espaço.’” (7)
* “A casa do Pai é o Universo. As diferentes moradas são os mundos que circulam no espaço infinito e oferecem, aos Espíritos que neles encarnam, moradas correspondentes ao adiantamento dos mesmos Espíritos.”(30)
3ª Aula – Provas da existência de Deus

  1. * Dizer por que acredita na existência de Deus.
  2. * Responder se Deus continua a criar.

* “Do poder de uma inteligência se julga pelas suas obras. Não podendo nenhum ser humano criar o que a Natureza produz, a causa primária é, conseguintemente, uma inteligência superior à Humanidade.
* Quaisquer que sejam os prodígios que a inteligência humana tenha operado, ela própria tem uma causa e, quanto maior for o que opere, tanto maior há de ser a causa primária. Aquela inteligência superior é que é a causa primária de todas as coisas, seja qual for o nome que lhe dêem.” (11)
* “A existência de Deus é, pois, uma realidade comprovada não só pela revelação, como pela evidência material dos fatos. (…)” (37)

* “Para crer-se em Deus, basta se lance o olhar sobre as obras da Criação.O Universo existe, logo tem uma causa. Duvidar da existência de Deus é negar que todo efeito tem uma causa e avançar que o nada pôde fazer alguma coisa.” (12)
* “(…) todo efeito inteligente tem que decorrer de uma causa inteligente.” (38)

 
4ª Aula – Deus – Amor e sabedoria 

  1. * Dizer por que afirmamos que Deus é sábio.
  2. * Citar coisas que provem a infinita sabedoria de Deus.

* “A sabedoria de Deus se revela em suas obras e a sua justiça na lei de causa e efeito. Deus ama a todos igualmente e a todos proporciona as mesmas oportunidades de progresso.” (72)
* “(…) A sabedoria providencial das leis divinas se revela, assim nas mais pequeninas coisas, como nas maiores e essa sabedoria não permite se duvide nem da justiça nem da bondade de Deus.” (13)
5ª Aula – Justiça divina

  1. * Dizer por que motivos afirmamos que Deus é justo.
  2. * Dar exemplos de como Deus evidencia sua justiça.

* Deus é “(…) soberanamente justo e bom. A sabedoria providencial das leis divinas se revela, assim nas mais pequeninas coisas, como nas maiores, e essa sabedoria não permite que se duvide da sua justiça, nem da bondade de Deus.” (13)
* Todas as aparentes injustiças sociais são explicadas pela lei de causa e efeito e pela afirmativa de Jesus — “a cada um segundo as suas obras.” (Mateus, 16:27) (72)

* “Todos os Espíritos tendem para a perfeição e Deus lhes faculta os meios de alcançá-la, proporcionando-lhes as provações da vida corporal. Sua justiça, porém, lhes concede realizar, em novas existências, o que não puderam fazer ou concluir numa primeira
prova” (18)
* “A doutrina da reencarnação, isto é, a que consiste em admitir para o Espírito muitas existências sucessivas, é a única que corresponde à idéia que formamos da justiça de Deus para com os homens que se acham em condição moral inferior; a única que pode
explicar o futuro e firmar as nossas esperanças, pois que nos oferece os meios de resgatarmos os nossos erros por novas provações. (…)” (18)
* Deus é a justiça perfeita. Não premia, não absolve, não reprova, não condena. Cria a vida e sustenta o Universo.

 

 
6ª Aula – Amor a Deus

  1. * Citar as diversas formas de demonstrar amor a Deus

* O amor a Deus está contido na Lei de Adoração. A adoração é um “sentimento inato, como o da existência de Deus. A consciência da sua fraqueza leva o homem a curvar-se diante daquele que o pode proteger.” (24)
* “A submissão à vontade de Deus e o amor ao próximo são as maneiras de demonstrar-Lhe o amor.” (72)
* “O amor é de essência divina e todos vós, do primeiro ao último, tendes, no fundo do coração, a centelha desse fogo sagrado. (…)” (31)

II Unidade – A ligação do homem com Deus

7ª Aula – Preconceito e ação

  1. * Identificar a prece como elo de ligação entre a criatura, os bons Espíritos e o Criador.
  2. * Dizer como se processa a ação da prece.

* “(…) A prece do dia é o cumprimento dos vossos deveres, sem exceção de nenhum, qualquer que seja a natureza deles. (…)’’ (32)
* “(…) A prece é a forma, a expressão mais potente da comunhão universal. (…) pela verdadeira prece, (…) a Alma se transporta às regiões superiores, aí haure forças, luzes; aí encontra apoio que não podem conhecer nem compreender aqueles que desconhecem
Deus (…).” (56)
* “A prece é uma invocação, mediante a qual o homem entra, pelo pensamento, em comunicação com o ser a quem se dirige. Pode ter por objeto um pedido, um agradecimento, ou uma glorificação. Podemos orar por nós mesmos ou por outrem, pelos vivos ou pelos
mortos. (…)”(33)
* “Os Espíritos hão dito sempre: ‘A forma nada vale, o pensamento é tudo. Ore, pois, cada um segundo suas convicções e da maneira que mais o toque. Um bom pensamento vale mais do que grande número de palavras com as quais nada tenha o coração.’”(35)


8ª Aula – Prece de intercessão

  1. * Identificar as características da prece de intercessão.

* A prece de intercessão “é aquela que se faz em favor de outrem. Podemos orar por nós e por nosso semelhante. O atendimento aos pedidos feitos na prece está condicionado às necessidades e ao mérito daquele por quem se ora. Também serão levados em conta os méritos do intercessor.” (72)
* “Está no pensamento o poder da prece, que por nada depende nem das palavras, nem do lugar, nem do momento em que seja feita. Pode-se, portanto, orar em toda parte e a qualquer hora, a sós ou em comum. (…)” (34)
* “As preces feitas a Deus escutam-nas os Espíritos incumbidos da execução de suas vontades; as que se dirigem aos bons Espíritos são reportadas a Deus. Quando alguém ora a outros seres que não a Deus, fá-lo recorrendo a intermediários, a intercessores, porquanto nada sucede sem a vontade de Deus.”(33)

* “(…) A influência do lugar ou do tempo só se faz sentir nas circunstâncias que favoreçam o recolhimento. A prece em comum tem ação mais poderosa, quando todos os que oram se associam de coração a um mesmo pensamento e colimam o mesmo objetivo. (…)” (34)
* Quando se ora em benefício de outrem, “O Espírito de quem ora atua pela sua vontade de praticar o bem. Atrai a si, mediante a prece, os bons Espíritos e estes se associam ao bem que deseje fazer.” (25)

 
9ª Aula – Pai Nosso (a oração dominical)

  1. * Identificar na oração “Pai Nosso” o pedido, o louvor e o agradecimento.
  2. * Conscientizar-se sobre a maneira correta de orar.
  3. * Observar as condições necessárias à eficácia da prece.

* “Os Espíritos recomendaram que, encabeçando esta coletânea, puséssemos a Oração dominical, não somente como prece, mas também como símbolo.

De todas as preces, é a que eles colocam em primeiro lugar, seja porque procede do próprio Jesus (S. Mateus, 6: 9 a 13), seja porque pode suprir a todas, conforme os pensamentos que se lhe conjuguem; é o mais perfeito modelo de concisão, verdadeira obra-prima de sublimidade na simplicidade. Com efeito, sob a mais singela forma, ela resume todos os deveres do homem para com Deus, para consigo mesmo e para com o próximo. Encerra uma profissão de fé, um ato de adoração e de submissão; o pedido das coisas necessárias à vida e o princípio da caridade. Quem a diga, em intenção de alguém, pede para este o que pediria para si.” (36)
* “É necessário analisar profundamente o sentido das palavras que compõem o Pai Nosso para sentir a beleza da rogativa e seu significado de tão grande alcance.” (72)

* A oração dominical ensinada por Jesus está em Mateus, 6:9 a 13.

III Unidade – Bases do Espiritismo

10ª Aula – Os fenômenos de Hydesville e as mesas girantes

  1. * Identificar o fenômeno de Hydesville como um dos primeiros contatos inteligentes com o mundo espiritual.
  2. * Identificar o fenômeno das “mesas girantes” como uma determinação do Alto, revelando-nos a existência e sobrevivência dos espíritos.

* “Em todas as épocas da Humanidade, o fenômeno mediúnico sempre existiu, e temos notícias dele em diversos documentos históricos e religiosos, como o Velho e o Novo Testamento e nas biografias dos chamados Santos e Gênios. Contudo, foram as manifestações de Hydesville (Estado de Nova Iorque), surgidas na residência das irmãs Fox, no século XIX (1848), que marcaram o início dos estudos sobre as comunicações do mundo
espiritual com o mundo corporal.
* Tais fenômenos — ruídos, pancadas e barulho de móveis a se arrastarem — estavam destinados à realização de uma verdadeira transformação das concepções religiosas da época.” (72)
* “Hydesville, vilarejo situado próximo da cidade de Rochester, no condado de Wayne, no Estado de Nova Iorque, nos Estados Unidos, passou à História como o berço do novo Espiritualismo (…).” (58)
* “Como queriam os Espíritos, o acontecimento repercutiria na Europa, despertando as consciências e, ao lado dos fenômenos das ‘Mesas Girantes’, prepararia o advento do Espiritismo.” (59)
* “Os fenômenos das ‘mesas girantes’ eram produzidos, como sabemos, por Espíritos e a maior lição que deles podemos tirar é a imortalidade da alma (…).” (60)

 
11ª Aula – Allan Kardec – O codificador

  1. * Identificar Allan Kardec como o codificador da Doutrina Espírita.
  2. * Citar as obras da Codificação

* Hippolyte Léon Denizard Rivail já era conhecido como pedagogo e possuía várias obras publicadas. Por esse motivo, adotou o pseudônimo de Allan Kardec, nome que, segundo lhe revelara, ele tivera ao tempo dos druidas. (…)” (72)
* “Deve-se a Allan Kardec a Codificação do Espiritismo, Doutrina Espírita ou dos Espíritos, isto é, a reunião de seus princípios básicos e de suas normas gerais em livros (códigos), de acordo com as respostas e explicações dadas pelos Espíritos às numerosas indagações que lhes foram feitas.” (61)
* “(…) A princípio eu não tinha em vista senão a minha própria instrução; mais tarde, quando vi que tudo aquilo formava um conjunto e tomava as proporções de uma doutrina, tive o pensamento de o publicar, para instrução de todos. Foram essas mesmas questões
que, sucessivamente desenvolvidas e completadas, fizeram a base de O Livro dos Espíritos”, publicado em 18 de abril de 1857. (43)
* “Num trabalho de grande envergadura, Kardec organiza os ditados dos Espíritos superiores, compondo, assim, a Codificação Espírita.” (72)
* As outras obras da codificação foram publicadas nos anos seguintes, completando, desse modo, o Pentateuco que encerra a Doutrina Espírita em seus princípios gerais.

 
12ª Aula – Intercâmbio mediúnico

  1. * Dizer como se processa a comunicação com os Espíritos.
  2. * Identificar o médium como instrumento de comunicação entre o mundo material e o mundo espiritual.
  3. * Dizer que todos sentimos a presença dos Espíritos em nossas vidas.
  4. * Citar tipos de mediunidade.
  5. * Explicar que em nossa vida somos instrumentos das forças com as quais estamos em sintonia.

* “Os Espíritos vivem, ora na Terra, encarnados, ora no Espaço, desencarnados, mas, os interesses recíprocos, de toda ordem, que os unem, fazem com que se comuniquem, embora situados em planos diferentes de vibração, por meio da mediunidade, faculdade orgânica de que são dotadas todas as criaturas, em maior ou menor grau de desenvolvimento.” (63)

* “Todo aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos Espíritos é, por esse fato, médium. Essa faculdade é inerente ao homem; não constitui, portanto, um privilégio exclusivo. (…) Todavia, usualmente, assim só se qualificam aqueles em quem a faculdade mediúnica se mostra bem caracterizada e se traduz por efeitos patentes, de certa intensidade (…).” (50)
* “Em todos os tempos houve médiuns, mas só após os fenômenos de Hydesville é que começou a multiplicar-se o número de pessoas com faculdade mediúnica, atestando a profecia de Joel de que ‘o espírito de Deus se derramaria sobre toda a carne (Joel, 3:1-2).’” (72)
* “Entre as diferentes espécies de médiuns distinguem–se principalmente: os de efeitos físicos; os sensitivos ou impressivos; os audientes, falantes, videntes, inspirados, sonambúlicos, curadores, escreventes ou psicógrafos (…).” (51)

 

13ª Aula – Reencarnação

  1. * Dizer o que é reencarnação à luz da Doutrina Espírita.
  2. * Explicar a finalidade da reencarnação.
  3. * Relacionar reencarnação com justiça divina.

“— A alma passa então por muitas existências corporais?
‘Sim, todos contamos muitas existências. Os que dizem o contrário pretendem manter-vos na ignorância em que eles próprios se encontram. Esse o desejo deles.’” (15)
“— Parece resultar desse princípio que a alma, depois de haver deixado um corpo, toma outro, ou, então, que reencarna em novo corpo. É assim que se deve entender?  ‘Evidentemente.’” (15)

* “Qual o fim objetivado com a reencarnação?
‘Expiação, melhoramento progressivo da Humanidade. Sem isto, onde a justiça?’” (16)
* “É limitado o número das existências corporais, ou o Espírito reencarna perpetuamente?
‘A cada nova existência, o Espírito dá um passo para diante na senda do progresso. Desde que se ache limpo de todas as impurezas, não tem mais necessidade das provas da vida corporal.’” (17)
* “(…) Em verdade, em verdade digo-te: ninguém pode ver o reino de Deus se não nascer de novo. (…)” — Jesus (João 3:3.)
* “A Reencarnação é a chave, a fórmula filosófica que explica, sem fugir ao bom senso nem à lógica as conhecidas desigualdades humanas – sociais, econômicas, raciais, físicas, morais e intelectuais.” (67)

 
14ª Aula – Livre-arbítrio e lei de causa e efeito

  1. * Dizer o que é o livre-arbítrio.
  2. * Justificar a Lei de causa e efeito.
  3. * Estabelecer a relação entre livre-arbítrio e Lei de causa e efeito.

* “O Espírito encarnado ou desencarnado possui, em diversos graus, a faculdade de decidir e executar o que decidiu.
* Todos nós, de acordo com o grau de evolução que alcançamos, temos a liberdade de pensar, querer e agir.
* O livre-arbítrio é inviolável: não se pode obrigar alguém a querer algo se isso for contrário à sua vontade”. (72)
* “A criatura é o artífice de sua felicidade ou desgraça, pois, segundo a lei de causa e efeito ‘a cada um será dado segundo suas obras.’ (Mateus, 16:27)” (72)
* “Pelo uso do livre-arbítrio, a alma fixa o próprio destino, prepara suas alegrias ou dores.” (72)

* “O livre-arbítrio é definido como ‘a faculdade que tem o indivíduo de determinar a sua própria conduta’ (…).” (69)
* “Na esfera individual, o livre-arbítrio é o único elemento dominante. A existência de cada homem é resultante de seus atos e pensamentos.” (70)
* “Ele o próprio [o Espírito] escolhe o gênero de provas por que há de passar e nisso consiste o seu livre-arbítrio.” (23)

 

15ª Aula – Evolução espiritual

  1. * Conceituar evolução espiritual e dizer como ela se processa.

* “A evolução é uma lei à qual não se pode fugir. É marcha para o progresso que cada um é compelido a realizar, através do esforço, do trabalho, da perseverança e do otimismo, no combate às imperfeições, em busca das virtudes e com o concurso das vidas sucessivas.
* A evolução espiritual é contínua, não regride nunca, mas pode ser retardada em seu processamento se não se aproveitar bem a oportunidade que Deus concede ao Espírito reencarnante.” (72)
* “Os Espíritos podem conservar-se estacionários, mas não retrogradam. Em caso de estacionamento, a punição deles consiste em não avançarem, em recomeçarem, no meio conveniente à sua natureza, as existências mal empregadas.”(19)
* Da purificação do Espírito decorre o aperfeiçoamento moral, para os seres que eles constituem quando encarnados. As paixões animais se enfraquecem e o egoísmo cede lugar ao sentimento da fraternidade.

 

16ª Aula – Pluralidade dos mundos habitados

  1. * Dizer que a Terra não é o único planeta habitado do Universo, e que os espíritos se adaptam ao mundo que habitam.
  2. * Identificar a evolução dos espíritos e dos mundos.
  3. * Enumerar a classificação dos mundos segundo Kardec, através da orientação dos espíritos superiores.

* “(…) A Terra não ocupa no Universo nenhuma posição especial, nem por sua colocação, nem pelo seu volume, e nada justificaria o privilégio exclusivo de ser habitada. Além disso, Deus não teria criado milhares de globos, com o fim único de recrear-nos a vista, tanto mais que o maior número deles se acha fora de nosso alcance.” (49)
* “Os seres que habitam os diferentes mundos têm corpos semelhantes aos nossos? ‘É fora de dúvida que têm corpos, porque o Espírito precisa estar revestido de matéria para atuar sobre a matéria. Esse envoltório, porém, é mais ou menos material, conforme o grau de pureza a que chegaram os Espíritos. É isso o que assinala a diferença entre os mundos que temos de percorrer, porquanto muitas moradas há na casa de nosso Pai, sendo, conseguintemente, de muitos graus essas moradas. Alguns o sabem e desse fato têm consciência na Terra; com outros, no entanto, o mesmo não se dá.” (20)

 

 

17ª Aula – O céu e o inferno na visão espírita

  1. * Conceituar céu e inferno na visão espírita.
  2. * Dizer se há algum lugar circunscrito para penas ou gozos dos espíritos.

* “Tem o Espírito a faculdade de escolher o mundo onde passe a habitar?
‘Nem sempre. Pode pedir que lhe seja permitido ir para este ou aquele e pode obtê-lo, se o merecer, porquanto a acessibilidade dos mundos, para os Espíritos, depende do grau da elevação destes.’” (21)
“— Se o Espírito nada pedir, que é o que determina o mundo em que ele reencarnará?
‘O grau da sua elevação.’” (22)
* “A Doutrina Espírita transforma completamente a perspectiva do futuro. (…) O estado das almas depois da morte não é mais um sistema, porém o resultado da observação. (…) o mundo espiritual aparece-nos na plenitude de sua realidade prática.” (54)

* “Haverá no Universo lugares circunscritos para as penas e gozos dos Espíritos, segundo seus merecimentos? ‘ (…) As penas e os gozos são inerentes ao grau de
perfeição dos Espíritos. Cada um tira de si mesmo o princípio de sua felicidade ou de sua desgraça.E como eles estão por toda parte, nenhum lugar circunscrito ou fechado existe especialmente destinado a uma ou outra coisa. Quanto aos encarnados, esses são mais ou menos felizes ou desgraçados, conforme é mais ou menos adiantado o mundo em que habitam.’” (26)
* “– De acordo, então, com o que vindes de dizer, o inferno e o paraíso não existem, tais como o homem os imagina?
‘São simples alegorias: por toda parte há Espíritos ditosos e inditosos. (…)’
A localização absoluta das regiões das penas e das recompensas só na imaginação do homem existe. (…)” (26)
* “Em que sentido se deve entender a palavra céu?
‘(…) é o espaço universal; são os planetas, as estrelas e todos os mundos superiores, onde os Espíritos gozam plenamente de suas faculdades, sem as tribulações da vida material, nem as angústias peculiares à inferioridade.’” (27)

 

18ª Aula – Culminância

  1. * Recordar os conhecimentos adquiridos neste módulo sobre o Espiritismo.
  2. * Explicar alguns princípios básicos do Espiritismo

Bibliografia:

1. KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Tradução de Guillon Ribeiro. 86. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Parte 1a. Cap. II,perg. 27.
2. ______. Perg. 23.
3. ______. Perg. 22.
4. ______. Cap. III, perg. 37.
5. ______. Cap. III, introdução.
6. ______. Perg. 38.
7. ______. Perg. 39.
8. ______. Perg. 40.
9. ______. Perg. 41.
10. ______. Perg. 42.
11. ______. Cap. I, perg. 9.
12. ______. Perg. 4.
13. ______. Perg. 13.
14. ______. Parte 2a. Cap. IV, perg. 176.
15. ______. Perg. 166 b-c.
16. ______. Perg. 167.
17. ______. Perg. 168.
18. ______. Perg. 171.
19. ______. Perg. 178.
20. ______. Perg. 181.
21. ______. Perg. 184.
22. ______. Perg. 184 a.
23. ______. Cap. VI, perg. 258.
24. ______. Parte 3a. Cap. II, perg. 650.
25. ______. Perg. 662.
26. ______. Parte 4a. Cap. II, perg. 1012.
27. ______. Perg. 1016.
28. ______. Parte 3a. Cap. VIII, perg. 785, 778.
29. ______. Perg. 789.
30. ______. O Evangelho segundo o Espiritismo. Tradução de Guillon Ribeiro. 125. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Cap.III, item 2.
31. ______. Cap. XI, item 9.
32. _____. Cap. XXVII, item 22.

33. ______. Item 9.
34. ______. Item 15.
35. ______. Cap. XXVIII, item 1.
36. ______. Cap. XXVIII, item 2.
37. ______. A gênese. Tradução de Guillon Ribeiro. 48. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Cap. II, item 7.
38. ______. Item 3.
39. ______. Item 1.
40. ______. Item 14.
41. ______. Item 5.
42. ______. Cap. XI, item 33.
43. _______. O que é o Espiritismo. 53. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Pg. 19.
44. ______. Pg. 31.
45. ______. Pg. 42.
46. ______. Pg. 43.
47. ______. Cap. I. Pg. 94.
48. ______. Cap. III. Perg. 130.
49. ______. Item 105.
50. ______. O livro dos médiuns. Tradução de Guillon Ribeiro. 76. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Segunda parte. Cap. XIV, item 159.
51. ______. Obras póstumas. Tradução de Guillon Ribeiro. 38. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Primeira parte. Item 40, pg. 73 e 74.
52. ______. Parágrafo VI, item 33, pg. 71.
53. ______. O Céu e o Inferno. Tradução de Manuel Justiniano Quintão. 58. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Parte 1a. Cap.II, item 10.
54. ______. Cap. III, item 18.
55. ______. A prece segundo o Espiritismo. 125. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Cap. III, item 1, 42 e 59.
56. DENIS, Léon. O grande enigma. 14. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Primeira parte. Cap. VIII.
57. ______. Cap. I.

58. BARBOSA, Pedro Franco. Espiritismo básico. 5. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2002. Primeira parte. Pg. 42.
59. ______. Pg. 45.
60. ______. Pg. 46 e 47.
61. ______. Pg. 54.
62. ______. Pg. 135.
63. ______. Pg. 143.
64. WANTUIL, Zêus & THIESEN, Francisco. Allan Kardec: pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação. 4. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1996. Pg. 63.
65. ______. Pg. 66.
66. ______. Pg. 69.
67. PERALVA, Martins. Estudando o evangelho. 8. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Cap. 9.
68. ______. Cap. 30.
69. CALLIGARIS, Rodolfo. As leis morais. 12. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Pg. 151.
70. XAVIER, Francisco Cândido. Dicionário da alma. 5. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004. Pg. 230.
71. DELANNE, Gabriel. O fenômeno espírita. Tradução de Francisco Raymundo Ewerton Quadros. 8. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Cap. II.
72. ROCHA, Cecília & equipe. Currículo para as escolas de evangelização espírita infanto-juvenil. 3. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006.
73. FRANCO, Divaldo Pereira. Temas da vida e da morte. Pelo Espírito Manuel P. de Miranda. 5. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Pg. 16.

(9 a 10 anos) Apostilas FEB – Evangelização – 2º Ciclo de infância – Módulo I – O Espiritismo

2º Ciclo de infância – Módulo I
– O Espiritismo

Sinopse

Objetivo Geral do Módulo:
Reconhecer a doutrina espírita como a chave para uma melhor compreensão da morte, da existência do espírito, da reencarnação, da evolução, da bondade e sabedoria de Deus; compreender o sentido da prece e as condições em que deve ser feita sua maior eficácia.

Duração Provável:
17 aulas

Faixa Etária:
09 a 10 anos

I Unidade – A criação divina

1ª Aula – Dádiva divina
2ª Aula – Existência e sobrevivência
3ª Aula – Provas da existência de Deus – A água como fonte de vida
4ª Aula – Amor e sabedoria de Deus
5ª Aula – Amor a Deus

II Unidade – A ligação do homem com Deus

6ª Aula – Valor e ação da prece
7ª Aula –Condições necessárias à eficácia da prece
8ª Aula – Pai nosso

III Unidade – Bases do Espiritismo

9ª Aula – Lei de causa e efeito
10ª Aula – Comunicabilidade dos Espíritos
11ª Aula – Lei de evolução
12ª Aula – Pluralidade dos mundos habitados
13ª Aula – Allan Kardec – O codificador

Todas as aulas

14ª Aula – Culminância

Disponível para download em: http://www.dij.febnet.org.br/evangelizador/banco-de-aulas/2o-ciclo-de-infancia-modulo-i-o-espiritismo/

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Objetivos e Ideias básicas das aulas

I Unidade – A criação divina

1ª Aula – Dádiva divina

  1. Dizer como é formado o nosso corpo e qual a sua função.
  2. Dizer o que devemos fazer para utilizar com respeito o nosso corpo. 
  3. Citar formas de valorizar e respeitar o corpo físico.

* “O corpo é o envoltório do espírito, composto de elementos naturais, sujeito a mudanças, à dissolução e à morte.” (1)
* “O corpo é o instrumento de que a alma tem necessidade para realizar seu destino (…).” (2)
“Amá-lo, preservá-lo e utilizá-lo com nobreza é a tarefa que nos cabe desempenhar incessantemente, sem cansaço, para o próprio bem”. (1)
* “Cultivar a higiene pessoal, sustentando o instrumento físico qual se ele fosse viver eternamente, preservando-se, assim, contra o suicídio indireto.
* O corpo é o primeiro empréstimo recebido pelo Espírito trazido à carne.” (5)
* O Espírito utiliza-se do corpo físico para realizar grande parte da sua evolução.
* O corpo é formado de músculos, sangue, ossos, vísceras, nervos e órgãos – uma eficiente e sensível máquina.
* A ciência estuda o corpo sob vários aspectos: constituição, forma e estrutura – a anatomia humana – e funções – fisiologia.

* Não devemos utilizar o corpo físico com demasiados cuidados e nem submetê-lo a excessos que desgastam os órgãos e comprometem suas finalidades, apressando a desencarnação.

2ª Aula – Existência e sobrevivência

  1. Dizer o que são os Espíritos.
  2. Explicar como se dá a morte física e o que ela significa.

* “(…) os Espíritos são os seres inteligentes da criação. Povoam o Universo, fora do mundo material. (…)” (8)
* “(…) Deixando o corpo, a alma volve ao mundo dos Espíritos, donde saíra, para passar por nova existência material (…).” (6)
* “Por ser exclusivamente material, o corpo sofre as vicissitudes da matéria. Depois de funcionar por algum tempo, ele se desorganiza e decompõe. O princípio vital, não mais encontrando elemento para sua atividade, se extingue e o corpo morre. O Espírito, para quem, este, carente de vida, se torna inútil, deixa-o (…).” (20)

3ª Aula – Provas da existência de Deus – A água como fonte de vida

  1. Citar provas da existência de Deus.
  2. Identificar, entre outras coisas, aquelas criadas por Deus.
  3. Identificar a água como elemento essencial aos seres vivo.

* “As provas da existência de Deus são percebidas na Criação e nas leis que a regem.” (1)
* “(…) lançando o olhar em torno de si, sobre as obras da Natureza, notando a providência, a sabedoria, a harmonia que presidem a essas obras, reconhece o observador não haver nenhuma que não ultrapasse os limites da mais portentosa inteligência humana.” (14)
* “Deus não se mostra, mas se revela pelas suas obras.” (15)
* “A existência de Deus é, pois, uma realidade comprovada não só pela revelação, como pela evidência material dos fatos.” (16)
* “Deus está em toda parte, na Natureza, como o Espírito está em toda parte, no corpo.” (18)

4ª Aula – Amor e sabedoria de Deus

  1. Dizer como Deus revela seu amor e sabedoria.
  2. Citar recursos oferecidos por Deus para prover as necessidades das criaturas.
  3. Concluir que a natureza evidencia a suprema sabedoria e bondade de Deus.

* “Deus revela o seu amor sempre provendo as condições para o atendimento de nossas reais necessidades.

* Deus revela a Sua sabedoria nas leis que regem os reinos da Natureza.
* Ele é fonte perene de graças, onde encontramos o bálsamo para nossas dores e o lenitivo para nossas aflições.” (1)
* “A inteligência de Deus se revela em suas obras como a de um pintor no seu quadro; mas, as obras de Deus não são o próprio Deus, como o quadro não é o pintor que o concebeu e executou.” (7)
* A maravilhosa prodigalidade da natureza, fornecendo ao homem tudo o que necessita em sua existência planetária,evidencia a suprema sabedoria e bondade do Pai, que a tudo provê nos mínimos detalhes.

5ª Aula – Amor a Deus

  1. Dizer como podemos demonstrar nosso amor a Deus e à sua criação.
  2. Identificar no amor ao próximo a forma mais bela de amar a Deus.

* “Nem todos os homens aprendem rapidamente as lições da vida, mas aqueles que procuram a verdade sabem que a nossa inteligência deve glorificar a Eterna Sabedoria, cultivando o bem e fugindo ao mal.” (49)
* O amor a Deus deve ser demonstrado e sentido em todos os momentos de nossa vida.E esse amor se traduz, não só na confiança que demonstramos sentir em Deus, como também pelo respeito e consideração por tudo o que Ele criou.

* Quem ama a Deus trata a todos como irmãos e não faz distinção entre ricos e pobres, pretos e brancos, fortes ou fracos.

II Unidade – A ligação do homem com Deus

6ª Aula – Valor e ação da prece

  1. Conceituar a prece como a maneira que o homem tem de se comunicar com Deus.
  2. * Entender por que a prece beneficia os homens

* Analisar o ensino: “Pedi e se vos dará; buscai e achareis; batei à porta e se vos abrirá; porquanto,
quem pede recebe e quem procura acha e, aquele que bate á porta, abrir-se-á” (Mateus, 7:7 e 8).
* “A prece é o elo de ligação da criatura ao Criador e revela nossa confiança n´Ele.” (1)
* A prece é a maneira pela qual as pessoas se comunicam com Deus.
* A prece sempre nos beneficia, ajudando-nos em todos os momentos.

7ª Aula –Condições necessárias à eficácia da prece

  1. Enumerar as condições necessárias à eficácia da prece.
  2. Demosntrar capacidade de concentração.
  3. Expressar de alguma forma o entendimento: orar com sentimento.

* “Ao orar devemos procurar uma atitude íntima favorável, dirigindo o pensamento a Deus, valorizando o sentimento e não as palavras para que a prece seja realmente eficaz.” (1)
* A prece “(…) deve ser profunda, porquanto é a vossa alma que tem de elevar-se para o Criador, de transfigurar-se, como Jesus no Tabor, a fim de lá chegar nívea e radiosa de esperança e de amor.” (35)
* Exemplificar com a Parábola do Fariseu e do Publicano (Lucas, 18:9 a 14). (54)
* Podemos orar em qualquer hora e local, desde que seja com recolhimento e respeito.

8ª Aula – Pai nosso

  1. Reconhecer a finalidade da prece.
  2. Identificar, no “Pai Nosso”, o pedido, o agradecimento e o louvor.

* “Analisar cada expressão da Oração do Senhor – O PAI NOSSO – que nos foi legada pelo Cristo, para concluir que esta oração encerra tudo de que necessitamos e que nos é lícito pedir.” (1) (Ref. 29)

* “(…) A três coisas podemos propor-nos por meio da prece: louvar, pedir, agradecer.” (13)
* O Pai Nosso é uma prece que nos foi ensinada por Jesus.
* “(…) é o mais perfeito modelo de concisão, verdadeira obra-prima de sublimidade na simplicidade.(…)” (36)
* “(…) Encerra uma profissão de fé, um ato de adoração e de submissão; o pedido das coisas necessárias à vida e o princípio da caridade.” (36)

III Unidade – Bases do Espiritismo

9ª Aula – Lei de causa e efeito

  1. Dizer o que é reencarnação à luz da Doutrina Espírita.
  2. Dizer qual a finalidade da reencarnação.
  3. Citar sentimentos e qualidades que devemos conquistar para termos um bom aproveitamento da atual reencarnação.

* “Reencarnar é voltar ao corpo físico.
* A reencarnação é uma prova da justiça de Deus, por meio da qual Ele nos dá a oportunidade de resgatar as dívidas do passado.
* Precisamos aproveitar o recurso da reencarnação para progredir.
* As consequências de nossas boas ou más ações determinam o tipo de vida que teremos em cada experiência física.” (1)
* “A cada um segundo suas obras.” (Mateus, 16:27.)
* “O princípio da reencarnação é uma conseqüência necessária da lei de progresso. (…)” (21)
* “A alma, depois de residir temporariamente no Espaço, renasce na condição humana, trazendo consigo a herança, boa ou má, do seu passado (…).” (4)

10ª Aula – Comunicabilidade dos Espíritos

  1. Dizer como os Espíritos desencarnados se manifestam.
  2. Citar os objetivos do intercâmbio entre o mundo físico e espiritual.
  3. Analisar os vários tipos de mediunidade.

* “Todos os Espíritos tendem para a perfeição e Deus lhes faculta os meios de alcançá-la, proporcionando- lhes as provações da vida corporal. Sua justiça, porém, lhes concede realizar, em novas existências, o que não puderam fazer ou concluir numa primeira prova.” (12)
* “Ora, essas almas que povoam o Espaço são (…) o que se chama Espíritos. (…) Espíritos não são senão as almas dos homens, despojadas do invólucro corpóreo”. (40)
* “De todas as manifestações espíritas, as mais interessantes (…) são aquelas por meio das quais os Espíritos se tornam visíveis. Pela explicação deste fenômeno se verá que ele não é mais sobrenatural do que os outros.” (41)
* “A todos os Espíritos é dado manifestarem-se visivelmente?” ‘Todos o podem; mas, nem sempre têm permissão para fazê-lo, ou o querem.’” (41)
* “Será racional assustarmo-nos com a aparição de um Espírito? ‘(…) um Espírito, qualquer que seja, é menos perigoso do que um vivo. (…) podendo os Espíritos (…) ir a toda parte, não se faz preciso que uma pessoa os veja para saber que alguns estão a seu lado. O Espírito que queira causar dano pode fazê-lo, e até com mais segurança, sem se dar a ver (…).’” (41)

11ª Aula – Lei de evolução

  1. Explicar o que é evolução e que somos Espíritos eternos, em constante evolução.
  2. Identificar os tipos de evolução e o seu processo.

* “A evolução (material e espiritual) é resultado do esforço, trabalho e perseverança das criaturas.
* As pessoas, progredindo individualmente, criam condições para o progresso social. Exemplos de pessoas que contribuíram para o bem da Humanidade:
Pasteur, Oswaldo Cruz, Graham BeII, Bezerra de Menezes, Eurípedes Barsanulfo, entre outros.” (1)

* Evolução é o processo pelo qual os seres se aprimoram, constantemente, em todos os sentidos
* A humanidade evolui por meio dos seguintes instrumentos:
a) progresso individual:físico, moral e intelectual.
b) progresso coletivo: intercâmbio entre os povos;
substituição e melhoria das comunidades pelas reencarnações sucessivas;

12ª Aula – Pluralidade dos mundos habitados

  1. Identificar os diversos planetas como as “moradas” da casa do Pai.

* “A Terra não é o único planeta habitado. Há diversas categorias de mundos habitados. A Terra encontra-se atualmente na categoria de mundo de provas e expiações.” (1)
* “ Análise do significado da frase de Jesus: ‘Há muitas moradas na casa de meu Pai’. (Jo, 14:2.)” (1) (Ref. 22)
* “A casa do Pai é o Universo. As diferentes moradas são os mundos que circulam no espaço infinito e oferecem, aos Espíritos que neles encarnam, moradas correspondentes ao adiantamento dos mesmos Espíritos.” (23)
* “Os Espíritos que encarnam em um mundo não se acham a ele presos indefinidamente, nem nele atravessam todas as fases do progresso que lhes cumpre realizar, para atingir a perfeição. (…)” (25)

13ª Aula – Allan Kardec – O codificador

  1. Citar dados biográficos de Allan Kardec.
  2. Identificar a missão de Allan Kardec.
  3. Dizer por que Allan Kardec é chamado de Codificador.

* “Dados biográficos e características da personalidade de Allan Kardec, apresentando-o como codificador da Doutrina Espírita. O Espiritismo como terceira revelação.” (1)
* “(…) nascia Allan Kardec, aos 3 de outubro de 1804, com a sagrada missão de abrir caminho ao Espiritismo, a grande voz do Consolador prometido ao mundo pela misericórdia de Jesus Cristo.” (51)

* Competia a Allan Kardec “(…) reorganizar o edifício desmoronado da crença, reconduzindo a civilização às suas profundas bases religiosas. (…)” (52)

Todas as aulas

14ª Aula – Culminância

  1. Recapitular os conteúdos das aulas anteriores.
  2. Fazer a integração entre os vários assuntos estudados.
  3. Reforçar os conceitos analisados.

* Todos os conteúdos do Módulo I: O Espiritismo

 

1.ROCHA, Cecília & equipe. Currículo para as escolas de evangelização infanto-juvenil. 3. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006.
2. DENIS, León. Síntese doutrinária e prática do Espiritismo. Tradução de José Jorge. 1. ed. Minas Gerais: Oficinas do
Departamento Editorial do Instituto de Maria, s/d. Cap. I, perg. 6.
3. ______. O grande enigma. 14. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Primeira parte. Cap. VIII, pg. 106.
4.______. O problema do ser, do destino e da dor. Segunda parte. Cap. XIII.
5. VIEIRA, Waldo. Conduta Espírita. Pelo Espírito André Luiz. 29. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006. Cap. 34.
6. KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Tradução de Guillon Ribeiro. 86. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Introdução, item VI.
7.______. Parte 1a. Cap. I, perg. 16.
8.______. Parte 2 a. Cap. I, perg. 76.
9.______. Perg. 100.
10.______.Perg. 114.
11.______. Perg. 115.
12.______.Cap. IV, perg 171.
13.______.Parte 3 a. Cap. II, perg. 659.
14.______. A Gênese. Tradução de Guillon Ribeiro. 48. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Cap. II, item 5.
15.______. Item 6.
16.______. Item 7.
17.______. Item 20.
18.______. Item 27.
19.______. Cap. XI, item 8.

20. ______. Item 13.
21. ______. Item 33.
22. ______. O Evangelho segundo o Espiritismo. Tradução de Guillon Ribeiro. 124. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Cap. III.
23. ______. Item 2.
24. ______. Item 3.
25. ______. Item 5.
26. ______. Cap. V, item 3.
27.______. Cap. XI, item 1.
28.______. Cap. XXIII, item 8.
29. ______. Cap. XXVII, itens 2 e 3.
30. ______. Item 4.
31. ______. Item 6.
32. ______. Item 9.
33. ______. Item 11.
34. ______. Item 12.
35. ______. Item 22.
36. ______. Cap. XXVIII, item 2.
37. ______. O que é o Espiritismo. 53. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Pg. 14.
38. ______. Pg. 18.
39. ______. Cap. III, item 134.
40. ______. O Livro dos Médiuns. Cap. I, itens 2 e 56.
41. ______. Segunda parte. Cap. VI. item 100.
42. ______. Item 102.
43. XAVIER, Francisco Cândido. Pérolas do além. Pelo Espírito Emmanuel. 6. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004. Pg. 165.
44. ______.Pg. 194.
45. ______. Pg. 205.
46. ______. Pg. 206.
47. ______. Pai Nosso. Pelo Espírito Meimei. 27. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006. Pg. 16.
48. ______. Pg. 18.
49. ______. Pg. 25.
50. ______. Religião dos Espíritos. Pelo Espírito Emmanuel. 18. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006. Pg. 219.
51. ______. A caminho da luz. Pelo Espírito Emmanuel. 33. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006. Cap. XXII, pg. 194.
52. ______. Cap. XXIII.
53. CALLIGARIS, Rodolfo. As leis morais. 12. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Pg. 49.
54. ______. Parábolas evangélicas. 8. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004.
55. PERALVA, Martins. Estudando o Evangelho. 8. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Cap. 13.
56. ______. Cap. 19.
57. ______. Cap. 21.

Apostilas FEB – Evangelização – 1º Ciclo de infância – Módulo II – O Cristianismo

1º Ciclo de infância – Módulo II
– O Cristianismo

Sinopse

Objetivo Geral do Módulo:
Conhecer o decálogo e os fatos históricos que antecederam e prepararam a vinda de Jesus; compreender o cristianismo como revelação do amor; destacar no espiritismo a missão de desenvolver, esclarecer e explicar os ensinos do cristo.

Duração Provável:
09 aulas

Faixa Etária:
07 a 08 anos

I Unidade – Antecedentes históricos

1ª Aula – A vida de Moisés
2ª Aula – Moisés e o decálogo

II Unidade – Jesus e sua doutrina

3ª Aula – A vida de Jesus
4ª Aula – A missão de Jesus
5ª Aula – As curas de Jesus

III Unidade – Jesus e Kardec

6ª Aula – O cristianismo e o espiritismo
7ª Aula – A importância da ação evangelizadora
8ª Aula – O livro espírita
9ª Aula – Amor ao estudo

 

Disponível para download em: http://www.dij.febnet.org.br/evangelizador/banco-de-aulas/1o-ciclo-de-infancia-modulo-ii-o-cristianismo/

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Objetivos e Ideias básicas das aulas

I Unidade – Antecedentes históricos

1ª Aula – A vida de Moisés

  1. Citar fatos da vida de Moisés.
  2. Descrever Moisés como libertador do povo hebreu.

* “Principais fatos da vida de Moisés:
– sua infância; e
– sua posição de orientador e chefe do povo judeu (…).” (1)
* Moisés nasceu quando o povo hebreu vivia escravizado no Egito.
* Por ordem do Faraó, rei dos egípcios, todos os filhos homens dos hebreus deveriam ser eliminados ao nascer.
* Para escapar da morte certa, Moisés foi colocado pela mãe num cesto de vime e posto nas águas mansas do Rio Nilo, foi achado e recolhido pela princesa, filha do faraó, que costumava banhar-se no local onde propositadamente foi deixado o cesto.
* Moisés, sob a proteção da princesa, foi educado no Palácio Real, onde aprendeu a sabedoria egípcia.
* No momento aprazado, Moisés, após muitas dificuldades, inicia a retirada do povo hebreu do Egito, sob o comando e orientação espirituais.

2ª Aula – Moisés e o decálogo

  1. Conhecer algumas passagens da viagem do povo hebreu pelo deserto. 
  2. Citar alguns dos Dez Mandamentos

* No monte Sinai, Moisés recebe o Decálogo, também chamado de As Tábuas da Lei ou Dez Mandamentos.
* Os Dez Mandamentos encerram grandes lições e são atuais até os nossos dias.
* “(…) Quanto às leis de Moisés propriamente ditas, ele, ao contrário, as modificou profundamente, quer na substância, quer na forma. Combatendo constantemente o
abuso das práticas exteriores e as falsas interpretações, por mais radical reforma não podia fazê-las passar, do que as reduzindo a esta única prescrição: ‘Amar a Deus
acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo’, e acrescentando: aí estão a lei toda e os profetas.” (2)

II Unidade – Jesus e sua doutrina

3ª Aula – A vida de Jesus

  1. Citar os principais fatos do nascimento e da infância de Jesus.
  2. Enumerar os comportamentos de Jesus no lar e na convivência com os outros meninos.

* Em Nazaré, viviam Maria e José, os pais de Jesus.
* Jesus nasceu em Belém, em uma gruta utilizada para abrigar os animais.
* O nascimento de Jesus foi anunciado por uma estrela aos pastores que se encontravam no campo naquela noite.
* Mais tarde, três magos o visitaram, igualmente guiados pela estrela.
* Jesus cresceu em Nazaré, ele trabalhava na carpintaria com José e auxiliava Maria nas tarefas do lar.
* Aos doze anos, Maria e José o levaram a Jerusalém para a celebração das festas religiosas.

4ª Aula – A missão de Jesus

  1. Dizer qual a missão de Jesus na Terra.
  2. Citar o nome de alguns apóstolos de Jesus.

* “Jesus não veio destruir a lei, isto é, a lei de Deus; veio cumpri-la, isto é, desenvolvê-la, dar-lhe o verdadeiro sentido e adaptá-la ao grau de adiantamento dos homens. Por isso, é que se nos depara, nessa lei, o princípio dos deveres para com Deus e para com o
próximo, base da sua doutrina.” (2)

* Quando Jesus atingiu a idade adulta, iniciou sua pregação. Ele veio à Terra para ensinar a Lei do Amor.
* Para auxiliar na missão de edificar o Reino de Deus nos corações dos homens, Jesus formou um grupo de doze seguidores, seus apóstolos: Simão Pedro, André, Tiago Maior e João, Filipe, Bartolomeu, Tomé, Mateus (Levi), Tiago Menor, Tadeu (Judas Tadeu), Judas
Iscariotes e Simão, o Zelote. (MATEUS, 10:2-4)

5ª Aula – As curas de Jesus

  1. Destacar a importância do ensino dado por Jesus por meio das curas.
  2. Citar algumas das curas realizadas por Jesus.

* “Jesus chamou a atenção do povo daquela época para
os seus ensinamentos, através das curas que realizou.
Destacar as curas do cego de Jericó ( João, 9: 1-
34); do paralítico de Cafarnaum (Mateus, 9: 1-8); do
homem da mão ressequida (Marcos, 3: 1-8); da filha
de Jairo (Mateus, 9: 18-19, 23-26 e Marcos 5: 21-24,
35-43).” (1)
* Jesus demonstrou através das curas a necessidade
do amor a Deus e a confiança no seu poder e vontade.

III Unidade – Jesus e Kardec

6ª Aula – O cristianismo e o espiritismo

  1. Dizer o que é Cristianismo.
  2. Dizer o que é Espiritismo.
  3. Analisar a progressividade das revelações divinas.
  4. Citar qual é a relação existente entre o Cristianismo e o Espiritismo.

* “O Espiritismo diz: ‘Não venho destruir a lei cristã, mas dar-lhe execução’. Nada ensina em contrário ao que ensinou o Cristo; mas, desenvolve, completa e explica, em termos claros e para toda gente, o que foi dito apenas sob forma alegórica.” (2)
* ‘’Ele é, pois, obra do Cristo que preside, conforme igualmente o anunciou, à regeneração que se opera e prepara o reino de Deus na Terra.’’ (2)

7ª Aula – A importância da ação evangelizadora

  1. Dizer em que consiste a ação evangelizadora.
  2. Citar formas de promover a evan-gelização.
  3. Dizer de que maneira podemos construir um mundo mais evangelizado.

* “A passagem de Jesus pela Terra foi fundamental para trazer aos homens os códigos de moral que nos auxiliam a viver em sociedade, combatendo a violência e o egoísmo.
* A lei de amor é o grande legado de Jesus para a Humanidade, demonstrando-nos como viver em paz.
* Quando as leis dos homens tiverem como base os ensinos do Cristo e quando as colocarmos em prática, estará estabelecido o Reino de Deus na Terra.” (1)

8ª Aula – O livro espírita

  1. Dizer qual a importância do estudo no processo de evangelização dos homens.
  2. Enumerar as características de um bom livro.
  3. Dizer quais os benefícios que o livro espírita pode nos trazer.
  4. Dizer como devemos escolher os livros destinados ao estudo e aqueles destinados ao lazer.

* O livro espírita abre caminhos, liberta, consola, ensina, enfim, nos faz parar e refletir sobre os acontecimentos da vida, levando-nos a um maior entendimento das coisas.
* “O estudo não é somente aquele que fazemos na escola. Estudamos quando lemos bons livros, quando ouvimos histórias que trazem lições morais e quando observamos os bons exemplos trazidos pelos nossos pais e professores.
* Deus nos deu a capacidade de aprender e, desde pequenos, podemos cultivar o hábito de leitura que educa e engrandece o espírito.” (1)

9ª Aula – Amor ao estudo

  1. Dizer qual a melhoria material e espiritual que adquirimos com o estudo.
  2. Falar sobre a necessidade do estudo.
  3. Falar sobre a importância e o valor dos professores e colegas

* “Estamos na Terra para aprender. Deus nos oferece inúmeras oportunidades, durante a reencarnação. Em nenhum momento da nossa existência podemos desprezar a oportunidade de estudo e aprendizado.” (1)
* Estudamos quando lemos bons livros, quando observamos os bons exemplos trazidos por nossos pais e professores.
* O estudo possibilita à criatura o progresso. É graças ao estudo que se dilata nosso conhecimento.

 

Bibliografia:

1. ROCHA, Cecília & equipe. Currículo para Escola de Evangelização Espírita infanto-juvenil. 3. ed. Rio de Janeiro: FEB,
2006.
2. KARDEC, Allan. Não vim destruir a lei. O Evangelho segundo o Espiritismo. Tradução de Guillon Ribeiro. 124. ed. Rio de
Janeiro: FEB, 2005. Cap. I, itens 3, 5 a 7.
3. ______. Os milagres do evangelho. A Gênese. Tradução de Guillon Ribeiro. 48. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Cap. XV,
item 11.
4.CAMARGO, Pedro de ( VINÍCIUS). Em torno do Mestre. 8. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2002. Pg. 304.
5.XAVIER, Francisco Cândido. Pai Nosso. Pelo Espírito Meimei. 27. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006. Pg. 47.
6. ______. Pão Nosso. Pelo Espírito Emmanuel. 27. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006. Cap. 65

 

Apostilas FEB – Evangelização – 1º Ciclo de infância – Módulo I – O Espiritismo

1º Ciclo de infância – Módulo I
– O Espiritismo

Sinopse

Objetivo Geral do Módulo:
Reconhecer o corpo como instrumento do espírito e como criação de Deus, que nos ama e preteje, bem como a necessidade da ligação do homem como ele. Compreender o espiritismo como a doutrina codificada por Allan Kardec.

Duração Provável:
12 aulas

Faixa Etária:
07 a 08 anos

I Unidade – A criação divina

1ª Aula – O corpo: Dádiva divina
2ª Aula – O Espírito: Existência e sobrevivência
3ª Aula – Amor e sabedoria de Deus

II Unidade – A ligação do homem com Deus

4ª Aula – Valor e ação da prece
5ª Aula – Condições para orar
6ª Aula – A prece em nossa vida

III Unidade – Bases do Espiritismo

7ª Aula – O corpo: Instrumento do espírito
8ª Aula – Evolução material
9ª Aula – Evolução espiritual
10ª Aula – Evolução: Ordem e disciplina
11ª Aula – Allan Kardec e o espiritismo
12ª Aula – Culminância – Todas as unidades

 

Disponível para download em: http://www.dij.febnet.org.br/evangelizador/banco-de-aulas/1o-ciclo-de-infancia-modulo-i-o-espiritismo/

 

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 Ideias básicas das aulas

I Unidade – A criação divina

1ª Aula – O corpo: Dádiva divina

  1. Identificar o corpo como criação divina.
  2. Relacionar algumas maneiras de cuidar do corpo, valorizando-o como obra de Deus.

* “Nós somos Espíritos. Recebemos de Deus um corpo como instrumento de progresso, enquanto estamos na Terra.” (14)
* “Precisamos conhecer bem nosso corpo para saber usá-lo adequadamente.” (14)
* “Abençoa, pois, o teu corpo e ampara-lhe as energias para que ele te abençoe e te ampare, no desempenho de tua própria missão.” (6)
* O corpo é nosso instrumento de trabalho na Terra. Dele nos servimos para as ações que desejamos desempenhar, como por exemplo: brincar, estudar, trabalhar.
* Zelar por essa preciosa instrumentação é dever de toda criatura, tratando-o com cuidado, não comprometendo sua segurança.

2ª Aula – O Espírito: Existência e sobrevivência

  1. Dizer o que é o Espírito.
  2. Identificar o Espírito como independente do corpo físico. 
  3. Concluir que o Espírito é imortal, vive sem o corpo, mas este não pode viver sem o Espírito

* Os Espíritos são “ (…) os seres inteligentes (…) destinados a progredir indefinidamente para a Verdade, o Belo, o Bem eternos.” (15)
* O que dá vida ao corpo é o Espírito, que é imortal. Portanto, a morte do corpo físico não significa o aniquilamento do ser.

* O Espírito continua tendo a sua individualidade; deixando de habitar o corpo carnal, retorna ao mundo dos Espíritos, donde se apartara momentaneamente, levando consigo todos os valores que tenha conseguido reunir na Terra.

3ª Aula – Amor e sabedoria de Deus

  1. Formular um conceito em que fique evidenciada a ideia de Deus Pai.
  2. Dizer como podemos constatar a bondade de Deus.
  3. Citar recursos oferecidos por Deus para prover as necessidades das criaturas

* “Deus é nosso Pai e Criador, provê as diversas necessidades de todos os seres. Deus nos dá sempre oportunidade de aprender e melhorar.” (14)

* “(…) Não fora possível que Deus criasse para o homem a necessidade de viver, sem lhe dar os meios de consegui-lo.” (3)
* “(…) se ele os não encontra, é que não os compreende [percebe].” (3)
* Tendo criado o Universo, Deus criou, igualmente, os homens, por isso, Deus é nosso Pai.
* Ele nos ama e conhece as nossas necessidades, oferecendo às criaturas recursos para supri-las.

II Unidade – A ligação do homem com Deus

4ª Aula – Valor e ação da prece

  1. Dizer o que é a prece.
  2. Dizer como a prece pode nos ajudar.
  3. Relacionar os objetivos da prece (louvar, pedir, agradecer)

* “ A prece é uma conversa com Deus, um momento de ligação entre criatura e Criador.
É um recurso que temos para nos comunicar com Deus.
É um importante alimento espiritual. Utilizamos a prece para pedir, louvar e agradecer a
Deus.” (14)
* Devemos orar pensando em Deus com amor. * O valor da prece está no sentimento e não na atitude exterior.
* As preces que nos beneficiam são aquelas que saem do fundo do coração.

5ª Aula – Condições para orar

  1. Dizer as condições necessárias à eficácia da prece.
  2. Demonstrar a maneira correta de orar.

* “Ao orar devemos buscar a paz e a tranqüilidade para que, em silêncio, possamos elevar o pensamento a Deus, independente da hora ou do lugar.” (14)
* A prece constitui, por excelência, o meio de comunicação da criatura com o Criador.
* “ (…) quando se volta a alma aos santuários divinos do plano superior, através da oração, põe-se a consciência em contacto com o sentido eterno e criador da vida infinita.” (8)
* “ A mente que ora, permanece em movimentação na esfera invisível.” (8)

6ª Aula – A prece em nossa vida

  1. Conceituar prece à luz da Doutrina espírita.
  2. Citar situações em que devemos orar.
  3. Dizer qual a importância da prece em nossa vida.

* Quando pensamos em Deus, com amor e respeito, estamos orando.
* Podemos orar em qualquer momento de nossas vidas, sem necessitarmos, para isso, de lugares específicos.
* Através da prece, podemos louvar as maravilhas da natureza, que são de criação divina, agradecer e rogar auxílio à Deus.
* “A prece é a força do Céu, ao nosso dispor, ajudando-nos a própria recuperação, com vistas à paz.” (10)
* “É pela prece que recebemos forças para enfrentar os problemas e as dificuldades da vida. É o caminho que nos leva a Deus.
* Quando estivermos tristes, com dores ou sofrendo por uma situação difícil, se dirigirmos um pensamento de amor a Deus, recebemos a ajuda necessária, melhorando nosso ânimo.” (14)

* “Também, não podemos nos esquecer de agradecer a Deus pelas alegrias, pela saúde e pelas coisas que conquistamos. Essas conquistas podem ser profissionais, materiais, familiares e de boas atitudes e sentimentos adquiridos.” (14)

III Unidade – Bases do Espiritismo

7ª Aula – O corpo: Instrumento do espírito

  1. Identificar o corpo como a morada do Espírito.
  2. Justificar a necessidade de cuidar do corpo.

* “Somos Espíritos, vivemos ora no plano espiritual, ora no plano da matéria. Recebemos um corpo que é nosso instrumento de trabalho na Terra, por isso devemos cuidar da nossa saúde e segurança física.” (14)
* “Hábitos saudáveis e alegria de viver auxiliam na aquisição da boa saúde física.” (14)
* “Vasilhame sublime, é o corpo humano o depositário das esperanças e o veículo de bençãos, que não pode ser desconsiderado levianamente.” (1)
* “(…) Amá-lo, preservá-lo e utilizá-lo com nobreza é a tarefa que nos cabe desempenhar incessantemente, sem cansaço, para o próprio bem.” (1)

8ª Aula – Evolução material

  1. Conceituar evolução.
  2. Identificar os tipos de evolução, citando exemplos.

* “Evoluir é progredir; é mudar para melhor.
* Evolução é a resultante do esforço e do trabalho. Ela pode ser material ou espiritual.
* A evolução material é a que se observa no ambiente físico. Resulta do estudo e do trabalho aplicados à melhoria das condições de vida: saúde, educação, transportes, comunicações etc.” (14)

* O homem das cavernas evoluiu até se tornar o que é hoje. Deverá ainda continuar a sua evolução para cada vez mais se aproximar de Deus. Para isso, deve atentar para sua evolução espiritual.

9ª Aula – Evolução espiritual

  1. Dizer o que é evolução espiritual.
  2. Dizer de que maneira podemos evoluir espiritualmente.
  3. Dizer qual a diferença entre evolução material e espiritual.

* “A evolução espiritual é aquela que se realiza no íntimo das criaturas.
* Evoluir é aprender, experimentar, descobrir, intelectualizar-se, plantar o bem em nossa mente, trocar ideias infelizes por bons pensamentos e distribuir essa transformação íntima aos outros, fazendo a caridade para os outros e para nós próprios.
* A caridade é o meio mais rápido de se evoluir, dizem os espíritos.
* O trabalho é a maior fonte de progresso. Com o nosso esforço, podemos melhorar o ambiente em que vivemos.” (14)
* Os Espíritos superiores esclarecem perfeitamente a respeito de uma civilização completa, “(…) Reconhecê-la-eis pelo desenvolvimento moral. Credes que
estais muito adiantados, porque tendes feito grandes descobertas e obtido maravilhosas invenções; porque vos alojais e vestis melhor do que os selvagens.
Todavia, não tereis verdadeiramente o direito de dizer-vos civilizados, senão quando de vossa sociedade houverdes banido os vícios que a desonram e quando viverdes como irmãos, praticando a caridade cristã. Até então, sereis apenas povos esclarecidos, que
hão percorrido a primeira fase da civilização. (…)” (3)

10ª Aula – Evolução: Ordem e disciplina

  1. Dizer o que significa ter ordem e disciplina.
  2. Citar maneiras de ser disciplinado em casa e na sociedade.
  3. Dizer como o comportamento ordeiro e disciplinado ajuda em nossa evolução.

* “Todos nós precisamos cultivar hábitos de ordem, pois teremos mais facilidade para conduzir as várias situações e responsabilidades da nossa vida.
* A organização dos nossos compromissos de estudo, de trabalho, em casa, com as pessoas e com os animais que estão sob nossa guarda é muito importante pois, dessa maneira, aprendemos a ter disciplina, aproveitando melhor o tempo.
* Pessoas ordeiras e disciplinadas conseguem realizar bem suas atividades, adquirir novos conhecimentos e relacionar-se melhor com os amigos e familiares.
*Ter disciplina é demonstrar que está avançando no progresso espiritual, sabemos que os Espíritos Superiores são disciplinados,cumprem com todos os compromissos e não perdem tempo com atitudes e atividades menos dignas e produtivas.” (14)

11ª Aula – Allan Kardec e o espiritismo

  1. Citar dados biográficos de Allan Kardec.
  2. Dizer qual a missão de Allan Kardec.
  3. Dizer quem revelou o Espiritismo ou a Doutrina Espírita.

* Nasceu em Lyon, na França, no dia 03 de outubro de 1804. Hippolyté Léon Denizard Rivail foi um grande estudioso e se tornou professor.
* Por intermédio de um amigo seu, tomou conhecimento das “mesas girantes”, através das quais passou a conhecer a existência dos Espíritos.
* Como grande pesquisador que era, estudou a fundo as informações dadas pelos Espíritos, reunindo todos os dados em um livro intitulado “O Livro dos Espíritos”, dando início, assim, à codificação da Doutrina Espírita.
* Desencarnou em Paris, no dia 31 de março de 1869.

12ª Aula – Culminância – Todas as unidades

* Todos os conteúdos estudados durante as aulas anteriores (Módulo I: O Espiritismo).

Bibliografia:

1. FRANCO, Divaldo Pereira. Estudos Espíritas. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. 7. ed.Rio de Janeiro: FEB, 1999. Pg. 47-54.
2. KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo. Tradução de Guillon Ribeiro. 124 ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005.
Cap. XXVII, itens 9, 15 e 22.
3. KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Tradução de Guillon Ribeiro. 88. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006. Q. 659, 704 e 793.
4. KARDEC, Allan. Obras Póstumas. Tradução de Guillon Ribeiro. 38. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005.
5. KARDEC, Allan. Deus. A Gênese. Tradução de Guillon Ribeiro. 48. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005.
6. XAVIER, Francisco Cândido. Livro da Esperança. Pelo Espírito Emmanuel. 6. ed. Minas Gerais: CEC, 1982. Cap. 10.
7. ______ & VIEIRA, Waldo. O Espírito da Verdade. 15. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006. Pg.187-9.
8. ______. Quando orardes. Pão Nosso. Pelo Espírito de Emmanuel. 27. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006. Cap. 45.
9. ______. Pai Nosso. Pelo Espírito Meimei. 27. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006. Pg. 16 -17.
10. ______. Dicionário da Alma. Autores diversos. 5. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004. Pg. 308.
11. VIEIRA, Waldo. Conduta Espírita. Pelo Espírito André Luiz. 29 ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006. Cap. 34.
12. WANTUIL, Zêus & THIESEN, Francisco. Limiar do mundo invisível. Allan Kardec. 4. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1996.
Volume II, cap. II.
13. WANTUIL, Zêus. As Mesas Girantes e o Espiritismo. 3. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Pg. 296-302.
14. ROCHA, Cecília & equipe. Currículo para escolas de Evangelização espírita infanto-juvenil. 3. ed. Rio de Janeiro: FEB,
2006.
15. DENIS, Léon. Síntese Doutrinária e Prática do Espiritismo. Tradução de José Jorge. Minas Gerais: Oficinas Gráficas do
Departamento Editorial do Instituto de Maria, s/d. Perg. 63-64.

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