3º Ciclo de infância – Módulo I
– O Espiritismo
Sinopse
Objetivo Geral do Módulo:
Reconhecer a doutrina espírita como a chave para uma melhor compreensão da morte, da existência do espírito, da reencarnação, da evolução, da bondade e sabedoria de Deus; compreender o sentido da prece e as condições em que deve ser feita sua maior eficácia.
Duração Provável:
14 aulas
Faixa Etária:
11 a 12 anos
I Unidade – A criação divina
1ª Aula – Elementos gerais do Universo
2ª Aula – Formação dos mundos
3ª Aula – Provas da existência de Deus
4ª Aula – Deus – Amor e sabedoria
5ª Aula – Justiça divina
6ª Aula – Amor a Deus
II Unidade – A ligação do homem com Deus
7ª Aula – Preconceito e ação
8ª Aula – Prece de intercessão
9ª Aula – Pai Nosso (a oração dominical)
III Unidade – Bases do Espiritismo
10ª Aula – Os fenômenos de Hydesville e as mesas girantes
11ª Aula – Allan Kardec – O codificador
12ª Aula – Intercâmbio mediúnico
13ª Aula – Reencarnação
14ª Aula – Livre-arbítrio e lei de causa e efeito
15ª Aula – Evolução espiritual
16ª Aula – Pluralidade dos mundos habitados
17ª Aula – O céu e o inferno na visão espírita
18ª Aula – Culminância
Disponível para download em: http://www.dij.febnet.org.br/evangelizador/banco-de-aulas/3o-ciclo-de-infancia-modulo-i-o-espiritismo/
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Objetivos e Ideias básicas das aulas
1ª Aula – Elementos gerais do Universo
- * Conceituar Deus, Espírito e matéria.
- * Identificar os elementos gerais do Universo como obra de Deus.
- * Dizer de que maneira o conhecimento de Deus e da sua criação pode influenciar em sua vida.
* “(…)Deus, espírito e matéria constituem o princípio de tudo o que existe (…).” (1)
* O Espírito é o “(…) princípio inteligente do Universo”. (2)
* “A matéria é o laço que prende o espírito; é o instrumento de que este se serve e sobre o qual, ao mesmo tempo, exerce sua ação.” (3)
* “Há então dois elementos gerais do Universo: a matéria e o Espírito?
‘Sim e acima de tudo Deus, o criador, o pai de todas as coisas. Deus, espírito e matéria constituem o princípio de tudo o que existe, a trindade universal. Mas, ao elemento material se tem que juntar o fluido universal, que desempenha o papel de intermediário entre o espírito e a matéria propriamente dita, por demais grosseira para que o espírito possa exercer ação sobre ela.’” (1)
2ª Aula – Formação dos mundos
- * Conceituar Universo identificando-o como criação de Deus.
- * Analisar as teorias sobre a formação dos mundos.
- * Dizer por que os mundos foram criados.
* “Diz-nos a razão não ser possível que o Universo se tenha feito a si mesmo e que, não podendo também ser obra do acaso, há de ser obra de Deus.” (4)
* “O Universo abrange a infinidade dos mundos que vemos e dos que não vemos, todos os seres animados e inanimados, todos os astros que se movem no espaço, assim como os fluidos que o enchem.” (5) São as estrelas, os planetas, os cometas, as nebulosas, etc…
* “Como criou Deus o Universo?
‘Para me servir de uma expressão corrente, direi: pela sua vontade. Nada caracteriza melhor essa vontade onipotente do que estas belas palavras da Gênese”
— “Deus disse: Faça-se a luz e a luz foi feita”. (6)
* “Poderemos conhecer o modo de formação dos mundos?
‘Tudo o que a esse repeito se pode dizer, e podeis compreender, é que os mundos se formam pela condensação da matéria disseminada no Espaço.’” (7)
* “A casa do Pai é o Universo. As diferentes moradas são os mundos que circulam no espaço infinito e oferecem, aos Espíritos que neles encarnam, moradas correspondentes ao adiantamento dos mesmos Espíritos.”(30)
3ª Aula – Provas da existência de Deus
- * Dizer por que acredita na existência de Deus.
- * Responder se Deus continua a criar.
* “Do poder de uma inteligência se julga pelas suas obras. Não podendo nenhum ser humano criar o que a Natureza produz, a causa primária é, conseguintemente, uma inteligência superior à Humanidade.
* Quaisquer que sejam os prodígios que a inteligência humana tenha operado, ela própria tem uma causa e, quanto maior for o que opere, tanto maior há de ser a causa primária. Aquela inteligência superior é que é a causa primária de todas as coisas, seja qual for o nome que lhe dêem.” (11)
* “A existência de Deus é, pois, uma realidade comprovada não só pela revelação, como pela evidência material dos fatos. (…)” (37)
* “Para crer-se em Deus, basta se lance o olhar sobre as obras da Criação.O Universo existe, logo tem uma causa. Duvidar da existência de Deus é negar que todo efeito tem uma causa e avançar que o nada pôde fazer alguma coisa.” (12)
* “(…) todo efeito inteligente tem que decorrer de uma causa inteligente.” (38)
4ª Aula – Deus – Amor e sabedoria
- * Dizer por que afirmamos que Deus é sábio.
- * Citar coisas que provem a infinita sabedoria de Deus.
* “A sabedoria de Deus se revela em suas obras e a sua justiça na lei de causa e efeito. Deus ama a todos igualmente e a todos proporciona as mesmas oportunidades de progresso.” (72)
* “(…) A sabedoria providencial das leis divinas se revela, assim nas mais pequeninas coisas, como nas maiores e essa sabedoria não permite se duvide nem da justiça nem da bondade de Deus.” (13)
5ª Aula – Justiça divina
- * Dizer por que motivos afirmamos que Deus é justo.
- * Dar exemplos de como Deus evidencia sua justiça.
* Deus é “(…) soberanamente justo e bom. A sabedoria providencial das leis divinas se revela, assim nas mais pequeninas coisas, como nas maiores, e essa sabedoria não permite que se duvide da sua justiça, nem da bondade de Deus.” (13)
* Todas as aparentes injustiças sociais são explicadas pela lei de causa e efeito e pela afirmativa de Jesus — “a cada um segundo as suas obras.” (Mateus, 16:27) (72)
* “Todos os Espíritos tendem para a perfeição e Deus lhes faculta os meios de alcançá-la, proporcionando-lhes as provações da vida corporal. Sua justiça, porém, lhes concede realizar, em novas existências, o que não puderam fazer ou concluir numa primeira
prova” (18)
* “A doutrina da reencarnação, isto é, a que consiste em admitir para o Espírito muitas existências sucessivas, é a única que corresponde à idéia que formamos da justiça de Deus para com os homens que se acham em condição moral inferior; a única que pode
explicar o futuro e firmar as nossas esperanças, pois que nos oferece os meios de resgatarmos os nossos erros por novas provações. (…)” (18)
* Deus é a justiça perfeita. Não premia, não absolve, não reprova, não condena. Cria a vida e sustenta o Universo.
6ª Aula – Amor a Deus
- * Citar as diversas formas de demonstrar amor a Deus
* O amor a Deus está contido na Lei de Adoração. A adoração é um “sentimento inato, como o da existência de Deus. A consciência da sua fraqueza leva o homem a curvar-se diante daquele que o pode proteger.” (24)
* “A submissão à vontade de Deus e o amor ao próximo são as maneiras de demonstrar-Lhe o amor.” (72)
* “O amor é de essência divina e todos vós, do primeiro ao último, tendes, no fundo do coração, a centelha desse fogo sagrado. (…)” (31)
II Unidade – A ligação do homem com Deus
7ª Aula – Preconceito e ação
- * Identificar a prece como elo de ligação entre a criatura, os bons Espíritos e o Criador.
- * Dizer como se processa a ação da prece.
* “(…) A prece do dia é o cumprimento dos vossos deveres, sem exceção de nenhum, qualquer que seja a natureza deles. (…)’’ (32)
* “(…) A prece é a forma, a expressão mais potente da comunhão universal. (…) pela verdadeira prece, (…) a Alma se transporta às regiões superiores, aí haure forças, luzes; aí encontra apoio que não podem conhecer nem compreender aqueles que desconhecem
Deus (…).” (56)
* “A prece é uma invocação, mediante a qual o homem entra, pelo pensamento, em comunicação com o ser a quem se dirige. Pode ter por objeto um pedido, um agradecimento, ou uma glorificação. Podemos orar por nós mesmos ou por outrem, pelos vivos ou pelos
mortos. (…)”(33)
* “Os Espíritos hão dito sempre: ‘A forma nada vale, o pensamento é tudo. Ore, pois, cada um segundo suas convicções e da maneira que mais o toque. Um bom pensamento vale mais do que grande número de palavras com as quais nada tenha o coração.’”(35)
8ª Aula – Prece de intercessão
- * Identificar as características da prece de intercessão.
* A prece de intercessão “é aquela que se faz em favor de outrem. Podemos orar por nós e por nosso semelhante. O atendimento aos pedidos feitos na prece está condicionado às necessidades e ao mérito daquele por quem se ora. Também serão levados em conta os méritos do intercessor.” (72)
* “Está no pensamento o poder da prece, que por nada depende nem das palavras, nem do lugar, nem do momento em que seja feita. Pode-se, portanto, orar em toda parte e a qualquer hora, a sós ou em comum. (…)” (34)
* “As preces feitas a Deus escutam-nas os Espíritos incumbidos da execução de suas vontades; as que se dirigem aos bons Espíritos são reportadas a Deus. Quando alguém ora a outros seres que não a Deus, fá-lo recorrendo a intermediários, a intercessores, porquanto nada sucede sem a vontade de Deus.”(33)
* “(…) A influência do lugar ou do tempo só se faz sentir nas circunstâncias que favoreçam o recolhimento. A prece em comum tem ação mais poderosa, quando todos os que oram se associam de coração a um mesmo pensamento e colimam o mesmo objetivo. (…)” (34)
* Quando se ora em benefício de outrem, “O Espírito de quem ora atua pela sua vontade de praticar o bem. Atrai a si, mediante a prece, os bons Espíritos e estes se associam ao bem que deseje fazer.” (25)
9ª Aula – Pai Nosso (a oração dominical)
- * Identificar na oração “Pai Nosso” o pedido, o louvor e o agradecimento.
- * Conscientizar-se sobre a maneira correta de orar.
- * Observar as condições necessárias à eficácia da prece.
* “Os Espíritos recomendaram que, encabeçando esta coletânea, puséssemos a Oração dominical, não somente como prece, mas também como símbolo.
De todas as preces, é a que eles colocam em primeiro lugar, seja porque procede do próprio Jesus (S. Mateus, 6: 9 a 13), seja porque pode suprir a todas, conforme os pensamentos que se lhe conjuguem; é o mais perfeito modelo de concisão, verdadeira obra-prima de sublimidade na simplicidade. Com efeito, sob a mais singela forma, ela resume todos os deveres do homem para com Deus, para consigo mesmo e para com o próximo. Encerra uma profissão de fé, um ato de adoração e de submissão; o pedido das coisas necessárias à vida e o princípio da caridade. Quem a diga, em intenção de alguém, pede para este o que pediria para si.” (36)
* “É necessário analisar profundamente o sentido das palavras que compõem o Pai Nosso para sentir a beleza da rogativa e seu significado de tão grande alcance.” (72)
* A oração dominical ensinada por Jesus está em Mateus, 6:9 a 13.
III Unidade – Bases do Espiritismo
10ª Aula – Os fenômenos de Hydesville e as mesas girantes
- * Identificar o fenômeno de Hydesville como um dos primeiros contatos inteligentes com o mundo espiritual.
- * Identificar o fenômeno das “mesas girantes” como uma determinação do Alto, revelando-nos a existência e sobrevivência dos espíritos.
* “Em todas as épocas da Humanidade, o fenômeno mediúnico sempre existiu, e temos notícias dele em diversos documentos históricos e religiosos, como o Velho e o Novo Testamento e nas biografias dos chamados Santos e Gênios. Contudo, foram as manifestações de Hydesville (Estado de Nova Iorque), surgidas na residência das irmãs Fox, no século XIX (1848), que marcaram o início dos estudos sobre as comunicações do mundo
espiritual com o mundo corporal.
* Tais fenômenos — ruídos, pancadas e barulho de móveis a se arrastarem — estavam destinados à realização de uma verdadeira transformação das concepções religiosas da época.” (72)
* “Hydesville, vilarejo situado próximo da cidade de Rochester, no condado de Wayne, no Estado de Nova Iorque, nos Estados Unidos, passou à História como o berço do novo Espiritualismo (…).” (58)
* “Como queriam os Espíritos, o acontecimento repercutiria na Europa, despertando as consciências e, ao lado dos fenômenos das ‘Mesas Girantes’, prepararia o advento do Espiritismo.” (59)
* “Os fenômenos das ‘mesas girantes’ eram produzidos, como sabemos, por Espíritos e a maior lição que deles podemos tirar é a imortalidade da alma (…).” (60)
11ª Aula – Allan Kardec – O codificador
- * Identificar Allan Kardec como o codificador da Doutrina Espírita.
- * Citar as obras da Codificação
* Hippolyte Léon Denizard Rivail já era conhecido como pedagogo e possuía várias obras publicadas. Por esse motivo, adotou o pseudônimo de Allan Kardec, nome que, segundo lhe revelara, ele tivera ao tempo dos druidas. (…)” (72)
* “Deve-se a Allan Kardec a Codificação do Espiritismo, Doutrina Espírita ou dos Espíritos, isto é, a reunião de seus princípios básicos e de suas normas gerais em livros (códigos), de acordo com as respostas e explicações dadas pelos Espíritos às numerosas indagações que lhes foram feitas.” (61)
* “(…) A princípio eu não tinha em vista senão a minha própria instrução; mais tarde, quando vi que tudo aquilo formava um conjunto e tomava as proporções de uma doutrina, tive o pensamento de o publicar, para instrução de todos. Foram essas mesmas questões
que, sucessivamente desenvolvidas e completadas, fizeram a base de O Livro dos Espíritos”, publicado em 18 de abril de 1857. (43)
* “Num trabalho de grande envergadura, Kardec organiza os ditados dos Espíritos superiores, compondo, assim, a Codificação Espírita.” (72)
* As outras obras da codificação foram publicadas nos anos seguintes, completando, desse modo, o Pentateuco que encerra a Doutrina Espírita em seus princípios gerais.
12ª Aula – Intercâmbio mediúnico
- * Dizer como se processa a comunicação com os Espíritos.
- * Identificar o médium como instrumento de comunicação entre o mundo material e o mundo espiritual.
- * Dizer que todos sentimos a presença dos Espíritos em nossas vidas.
- * Citar tipos de mediunidade.
- * Explicar que em nossa vida somos instrumentos das forças com as quais estamos em sintonia.
* “Os Espíritos vivem, ora na Terra, encarnados, ora no Espaço, desencarnados, mas, os interesses recíprocos, de toda ordem, que os unem, fazem com que se comuniquem, embora situados em planos diferentes de vibração, por meio da mediunidade, faculdade orgânica de que são dotadas todas as criaturas, em maior ou menor grau de desenvolvimento.” (63)
* “Todo aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos Espíritos é, por esse fato, médium. Essa faculdade é inerente ao homem; não constitui, portanto, um privilégio exclusivo. (…) Todavia, usualmente, assim só se qualificam aqueles em quem a faculdade mediúnica se mostra bem caracterizada e se traduz por efeitos patentes, de certa intensidade (…).” (50)
* “Em todos os tempos houve médiuns, mas só após os fenômenos de Hydesville é que começou a multiplicar-se o número de pessoas com faculdade mediúnica, atestando a profecia de Joel de que ‘o espírito de Deus se derramaria sobre toda a carne (Joel, 3:1-2).’” (72)
* “Entre as diferentes espécies de médiuns distinguem–se principalmente: os de efeitos físicos; os sensitivos ou impressivos; os audientes, falantes, videntes, inspirados, sonambúlicos, curadores, escreventes ou psicógrafos (…).” (51)
13ª Aula – Reencarnação
- * Dizer o que é reencarnação à luz da Doutrina Espírita.
- * Explicar a finalidade da reencarnação.
- * Relacionar reencarnação com justiça divina.
“— A alma passa então por muitas existências corporais?
‘Sim, todos contamos muitas existências. Os que dizem o contrário pretendem manter-vos na ignorância em que eles próprios se encontram. Esse o desejo deles.’” (15)
“— Parece resultar desse princípio que a alma, depois de haver deixado um corpo, toma outro, ou, então, que reencarna em novo corpo. É assim que se deve entender? ‘Evidentemente.’” (15)
* “Qual o fim objetivado com a reencarnação?
‘Expiação, melhoramento progressivo da Humanidade. Sem isto, onde a justiça?’” (16)
* “É limitado o número das existências corporais, ou o Espírito reencarna perpetuamente?
‘A cada nova existência, o Espírito dá um passo para diante na senda do progresso. Desde que se ache limpo de todas as impurezas, não tem mais necessidade das provas da vida corporal.’” (17)
* “(…) Em verdade, em verdade digo-te: ninguém pode ver o reino de Deus se não nascer de novo. (…)” — Jesus (João 3:3.)
* “A Reencarnação é a chave, a fórmula filosófica que explica, sem fugir ao bom senso nem à lógica as conhecidas desigualdades humanas – sociais, econômicas, raciais, físicas, morais e intelectuais.” (67)
14ª Aula – Livre-arbítrio e lei de causa e efeito
- * Dizer o que é o livre-arbítrio.
- * Justificar a Lei de causa e efeito.
- * Estabelecer a relação entre livre-arbítrio e Lei de causa e efeito.
* “O Espírito encarnado ou desencarnado possui, em diversos graus, a faculdade de decidir e executar o que decidiu.
* Todos nós, de acordo com o grau de evolução que alcançamos, temos a liberdade de pensar, querer e agir.
* O livre-arbítrio é inviolável: não se pode obrigar alguém a querer algo se isso for contrário à sua vontade”. (72)
* “A criatura é o artífice de sua felicidade ou desgraça, pois, segundo a lei de causa e efeito ‘a cada um será dado segundo suas obras.’ (Mateus, 16:27)” (72)
* “Pelo uso do livre-arbítrio, a alma fixa o próprio destino, prepara suas alegrias ou dores.” (72)
* “O livre-arbítrio é definido como ‘a faculdade que tem o indivíduo de determinar a sua própria conduta’ (…).” (69)
* “Na esfera individual, o livre-arbítrio é o único elemento dominante. A existência de cada homem é resultante de seus atos e pensamentos.” (70)
* “Ele o próprio [o Espírito] escolhe o gênero de provas por que há de passar e nisso consiste o seu livre-arbítrio.” (23)
15ª Aula – Evolução espiritual
- * Conceituar evolução espiritual e dizer como ela se processa.
* “A evolução é uma lei à qual não se pode fugir. É marcha para o progresso que cada um é compelido a realizar, através do esforço, do trabalho, da perseverança e do otimismo, no combate às imperfeições, em busca das virtudes e com o concurso das vidas sucessivas.
* A evolução espiritual é contínua, não regride nunca, mas pode ser retardada em seu processamento se não se aproveitar bem a oportunidade que Deus concede ao Espírito reencarnante.” (72)
* “Os Espíritos podem conservar-se estacionários, mas não retrogradam. Em caso de estacionamento, a punição deles consiste em não avançarem, em recomeçarem, no meio conveniente à sua natureza, as existências mal empregadas.”(19)
* Da purificação do Espírito decorre o aperfeiçoamento moral, para os seres que eles constituem quando encarnados. As paixões animais se enfraquecem e o egoísmo cede lugar ao sentimento da fraternidade.
16ª Aula – Pluralidade dos mundos habitados
- * Dizer que a Terra não é o único planeta habitado do Universo, e que os espíritos se adaptam ao mundo que habitam.
- * Identificar a evolução dos espíritos e dos mundos.
- * Enumerar a classificação dos mundos segundo Kardec, através da orientação dos espíritos superiores.
* “(…) A Terra não ocupa no Universo nenhuma posição especial, nem por sua colocação, nem pelo seu volume, e nada justificaria o privilégio exclusivo de ser habitada. Além disso, Deus não teria criado milhares de globos, com o fim único de recrear-nos a vista, tanto mais que o maior número deles se acha fora de nosso alcance.” (49)
* “Os seres que habitam os diferentes mundos têm corpos semelhantes aos nossos? ‘É fora de dúvida que têm corpos, porque o Espírito precisa estar revestido de matéria para atuar sobre a matéria. Esse envoltório, porém, é mais ou menos material, conforme o grau de pureza a que chegaram os Espíritos. É isso o que assinala a diferença entre os mundos que temos de percorrer, porquanto muitas moradas há na casa de nosso Pai, sendo, conseguintemente, de muitos graus essas moradas. Alguns o sabem e desse fato têm consciência na Terra; com outros, no entanto, o mesmo não se dá.” (20)
17ª Aula – O céu e o inferno na visão espírita
- * Conceituar céu e inferno na visão espírita.
- * Dizer se há algum lugar circunscrito para penas ou gozos dos espíritos.
* “Tem o Espírito a faculdade de escolher o mundo onde passe a habitar?
‘Nem sempre. Pode pedir que lhe seja permitido ir para este ou aquele e pode obtê-lo, se o merecer, porquanto a acessibilidade dos mundos, para os Espíritos, depende do grau da elevação destes.’” (21)
“— Se o Espírito nada pedir, que é o que determina o mundo em que ele reencarnará?
‘O grau da sua elevação.’” (22)
* “A Doutrina Espírita transforma completamente a perspectiva do futuro. (…) O estado das almas depois da morte não é mais um sistema, porém o resultado da observação. (…) o mundo espiritual aparece-nos na plenitude de sua realidade prática.” (54)
* “Haverá no Universo lugares circunscritos para as penas e gozos dos Espíritos, segundo seus merecimentos? ‘ (…) As penas e os gozos são inerentes ao grau de
perfeição dos Espíritos. Cada um tira de si mesmo o princípio de sua felicidade ou de sua desgraça.E como eles estão por toda parte, nenhum lugar circunscrito ou fechado existe especialmente destinado a uma ou outra coisa. Quanto aos encarnados, esses são mais ou menos felizes ou desgraçados, conforme é mais ou menos adiantado o mundo em que habitam.’” (26)
* “– De acordo, então, com o que vindes de dizer, o inferno e o paraíso não existem, tais como o homem os imagina?
‘São simples alegorias: por toda parte há Espíritos ditosos e inditosos. (…)’
A localização absoluta das regiões das penas e das recompensas só na imaginação do homem existe. (…)” (26)
* “Em que sentido se deve entender a palavra céu?
‘(…) é o espaço universal; são os planetas, as estrelas e todos os mundos superiores, onde os Espíritos gozam plenamente de suas faculdades, sem as tribulações da vida material, nem as angústias peculiares à inferioridade.’” (27)
18ª Aula – Culminância
- * Recordar os conhecimentos adquiridos neste módulo sobre o Espiritismo.
- * Explicar alguns princípios básicos do Espiritismo
Bibliografia:
1. KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Tradução de Guillon Ribeiro. 86. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Parte 1a. Cap. II,perg. 27.
2. ______. Perg. 23.
3. ______. Perg. 22.
4. ______. Cap. III, perg. 37.
5. ______. Cap. III, introdução.
6. ______. Perg. 38.
7. ______. Perg. 39.
8. ______. Perg. 40.
9. ______. Perg. 41.
10. ______. Perg. 42.
11. ______. Cap. I, perg. 9.
12. ______. Perg. 4.
13. ______. Perg. 13.
14. ______. Parte 2a. Cap. IV, perg. 176.
15. ______. Perg. 166 b-c.
16. ______. Perg. 167.
17. ______. Perg. 168.
18. ______. Perg. 171.
19. ______. Perg. 178.
20. ______. Perg. 181.
21. ______. Perg. 184.
22. ______. Perg. 184 a.
23. ______. Cap. VI, perg. 258.
24. ______. Parte 3a. Cap. II, perg. 650.
25. ______. Perg. 662.
26. ______. Parte 4a. Cap. II, perg. 1012.
27. ______. Perg. 1016.
28. ______. Parte 3a. Cap. VIII, perg. 785, 778.
29. ______. Perg. 789.
30. ______. O Evangelho segundo o Espiritismo. Tradução de Guillon Ribeiro. 125. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Cap.III, item 2.
31. ______. Cap. XI, item 9.
32. _____. Cap. XXVII, item 22.
33. ______. Item 9.
34. ______. Item 15.
35. ______. Cap. XXVIII, item 1.
36. ______. Cap. XXVIII, item 2.
37. ______. A gênese. Tradução de Guillon Ribeiro. 48. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Cap. II, item 7.
38. ______. Item 3.
39. ______. Item 1.
40. ______. Item 14.
41. ______. Item 5.
42. ______. Cap. XI, item 33.
43. _______. O que é o Espiritismo. 53. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Pg. 19.
44. ______. Pg. 31.
45. ______. Pg. 42.
46. ______. Pg. 43.
47. ______. Cap. I. Pg. 94.
48. ______. Cap. III. Perg. 130.
49. ______. Item 105.
50. ______. O livro dos médiuns. Tradução de Guillon Ribeiro. 76. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Segunda parte. Cap. XIV, item 159.
51. ______. Obras póstumas. Tradução de Guillon Ribeiro. 38. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Primeira parte. Item 40, pg. 73 e 74.
52. ______. Parágrafo VI, item 33, pg. 71.
53. ______. O Céu e o Inferno. Tradução de Manuel Justiniano Quintão. 58. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Parte 1a. Cap.II, item 10.
54. ______. Cap. III, item 18.
55. ______. A prece segundo o Espiritismo. 125. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Cap. III, item 1, 42 e 59.
56. DENIS, Léon. O grande enigma. 14. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Primeira parte. Cap. VIII.
57. ______. Cap. I.
58. BARBOSA, Pedro Franco. Espiritismo básico. 5. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2002. Primeira parte. Pg. 42.
59. ______. Pg. 45.
60. ______. Pg. 46 e 47.
61. ______. Pg. 54.
62. ______. Pg. 135.
63. ______. Pg. 143.
64. WANTUIL, Zêus & THIESEN, Francisco. Allan Kardec: pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação. 4. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1996. Pg. 63.
65. ______. Pg. 66.
66. ______. Pg. 69.
67. PERALVA, Martins. Estudando o evangelho. 8. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Cap. 9.
68. ______. Cap. 30.
69. CALLIGARIS, Rodolfo. As leis morais. 12. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Pg. 151.
70. XAVIER, Francisco Cândido. Dicionário da alma. 5. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004. Pg. 230.
71. DELANNE, Gabriel. O fenômeno espírita. Tradução de Francisco Raymundo Ewerton Quadros. 8. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Cap. II.
72. ROCHA, Cecília & equipe. Currículo para as escolas de evangelização espírita infanto-juvenil. 3. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006.
73. FRANCO, Divaldo Pereira. Temas da vida e da morte. Pelo Espírito Manuel P. de Miranda. 5. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Pg. 16.